Oficina “Espiritualidade 2” para aprofundamento do ideal “Santuário Vivo” da Liga de Famílias.
Observações iniciais:
- Antes
das oficinas preparadas por cada regional, haverá apresentação do vídeo sobre a
história da Obra das Famílias e do Santuário Vivo de Schoenstatt.
- Será
explicado o processo de aprofundamento do Ideal Santuário Vivo de Schoenstatt
na Liga de Famílias de todo o Brasil ao longo do ano de 2013:
Durante os dias 07,08 e
09 de setembro de 2012, em Porto Alegre, no “Santuário Tabor Maria Cor
Ecclesiae”, representantes da Liga de Famílias de Schoenstatt dos quatro
regionais do Brasil iniciaram o trabalho de consolidação do ideal nacional da
Liga de Famílias, juntamente com padres, irmãs e casais assessores da Liga nos
respectivos regionais.
Nesses dias de trabalho
pudemos refletir sobre o ideal da Liga de Famílias, trocar experiências de
diversos locais e enriquecermo-nos com as diversidades de dons que recebemos do
Espírito Santo, enquanto instrumentos e colaboradores da missão que nos foi
deixada por nosso Pai e Fundador, o Pe. José Kentenich.
Refletimos sobre
importância do ideal para nosso ramo, os frutos que esperamos desse ideal e a
missão para a qual ele nos conduz. Houve também uma grande partilha sobre a
vivência e experiência dos caminhos percorridos por nossa Liga de Famílias no
Brasil, ali representada pelos quatro regionais. Pudemos observar caminhos
diferentes, mas convergentes para um único ponto: o “Santuário Vivo” que são
nossas famílias.
Também pudemos sentir a
necessidade de aprofundarmos no entendimento do nosso ideal de “Santuário
Vivo”, como nossa identidade e unidade nacional.
Esse trabalho foi apenas
iniciado e, agora, temos a grande missão de levar a todos os casais que
pertencem à Liga de Famílias de Schoenstatt, o pleno conhecimento e
entendimento de nosso ideal.
Para isso, várias ações
serão tomadas a partir de agora, visando explorar e aprofundar o conhecimento
dos elementos do ideal “Santuário Vivo”, nos sentidos de Apostolado, de
Transformação e de Espiritualidade.
Foram criadas oficinas para
trabalharmos esses elementos do ideal “Santuário Vivo”, a fim de se chegar no
final de 2013 a uma formulação de ideal nacional baseada no “Santuário Vivo”.
- Serão
feitas as 4 oficinas previstas, das quais faz parte a oficina descrita abaixo.
-
Ao Regional Sudeste coube, no final do encontro de Porto Alegre, a elaboração
da oficina “Espiritualidade 2”, com os seguintes temas:
- Aliança de Amor.
- Três Pontos de Contato.
- Três Graças do Santuário.
- Capital de Graças.
- Fé Prática na Divina Providência.
-
A sugestão de oficina abaixo procura abranger esses temas, com as seguintes
características:
- Não ultrapassar 45 minutos de
duração.
- Permitir que se tabule o resultado
da oficina, a fim de se ter um registro escrito.
Oficina “Espiritualidade 2”
(Regional Sudeste):
Elaboração:
Marcos
e Cassiane / Cornélio e Dóia - Liga de Famílias do Regional Sudeste
Material
Necessário:
- Três
pedaços de madeira para cada casal participante (gravetos em torno de 20
cm de comprimento):
- Um
graveto terá um adesivo com a imagem da MTA.
- Outro
graveto terá um adesivo com a foto do Pai e Fundador.
- Outro
graveto terá um adesivo com a foto do Santuário.
- Uma
argola de metal para cada casal participante com diâmetro em torno de 3
cm (ou menor, desde que seja possível passar os três pedaços de madeira sem
muita folga através da argola).
- Três
quadros (ou cartazes) colocados numa parede:
- um com a imagem da MTA.
- outro com a foto do Pai Fundador.
- outro com a foto do Santuário.
- Vários
pacotinhos de Post-its de tamanho 76 mm X 102 mm (tamanho maior).
- Três
faixas de papel, cada uma escrita com uma das três graças do Santuário:
- Abrigo Espiritual.
- Transformação.
- Apostolado.
- Uma
talha (ou outro recipiente que possa representar o Capital de Graças) com a
frase “Nada sem vós, nada sem nós.”
-
Caixinhas de papelão em formato de presentes, cada uma delas tendo dentro o
nome de uma das três graças do Santuário. Atenção para ter pelo menos uma
caixinha para cada casal participante.
- Pedaços
de papel para que cada casal possa escrever o parágrafo solicitado no Momento
das Três Graças do Santuário.
- Bandeja
para recolher os papéis com os parágrafos escritos pelos casais.
- Texto
sobre a “Fé Prática na Divina Providência” para cada casal.
- Folha
para registro, por parte do facilitador, da partilha sobre “Fé Prática na
Divina Providência”.
1) Dinâmica dos Pontos de Contato
e Aliança de Amor (duração de 5 minutos):
- Cada
casal participante receberá três pedaços de madeira (graveto ou vara em torno
de 20 cm de comprimento):
- Uma das
madeiras terá um adesivo com a imagem da MTA.
- Outra
terá um adesivo com a foto do Pai e Fundador.
- Outra
terá um adesivo com a foto do Santuário.
- Cada
casal também receberá uma argola de metal com diâmetro em torno de 3 cm (ou
menor, desde que seja possível passar os 3 pedaços de madeira sem muita folga
através da argola).
- Os
casais serão estimulados pelo facilitador da dinâmica a formar um tripé com os
três pedaços de madeira, utilizando a argola no topo do tripé, mantendo o tripé
em pé.
- Reflexão
a ser desenvolvida: os pedaços de madeira são os três pontos de contato da
espiritualidade de Schoesntatt: a MTA, o Pai Fundador e o Santuário. É
necessário que haja um equilíbrio entre esses três pontos na vida de todo
schoenstattiano. Quanto mais equilíbrio houver em relação aos três pontos,
tanto mais estável o tripé. Assim, também em relação à espiritualidade. Não se
pode ancorar a espiritualidade de Schoenstatt excessivamente num único ponto de
contato, senão o “tripé cai”. Há que se ter um equilíbrio. Porém, um ponto de
contato conduz ao outro. Pode ser que iniciamos com a MTA... Ou pode ser que
alguém leu a vida do Fundador e através dele chegou depois aos outros pontos de
contato... E isto acontece aos poucos... E o que dá coesão e unidade a essa
espiritualidade é a Aliança de Amor, representada pela argola de metal que
mantém o tripé em pé.
2) Momento de Reflexão sobre os
Pontos de Contato (duração de 10 minutos):
-
Terminando a dinâmica do tripé e tendo-se partilhado brevemente com os
participantes, passa-se ao passo seguinte:
- Numa
parede estarão colocado três quadros (ou cartazes):
- à
esquerda, mais acima, a imagem da MTA.
- à
direita da imagem da MTA, a foto do Pai e Fundador.
- Abaixo
das fotos acima, no meio, a foto do Santuário.
- Faz-se
uma primeira pergunta para que os casais partilhem rapidamente: “Com qual dos três pontos de contato eu me
relacionei primeiro?”
- Em
seguida, são dados “post-it” para cada casal participante a fim de responderem
à seguinte pergunta: “O que cada ponto
de contato (MTA, Pai Fundador e Santuário) representam para o Santuário Vivo da
família?”
- Os
casais escrevem palavras ou pequenas frases para responder à pergunta e
partilham isso com os demais participantes enquanto colam a resposta ao lado do
respectivo ponto de contato. Exemplo: um casal acha que o Pai Fundador
representa “Paternidade” para o Santuário Vivo da Família. Nesse caso escreve a
palavra “Paternidade” no post-it e o cola próximo à foto do Pai e Fundador,
partilhando essa palavra com os demais participantes.
3) Momento das Três Graças do
Santuário (duração de 10 minutos):
- Após
terminar a colagem dos post-its junto às fotos dos Três Pontos de Contato, o
facilitador pede ajuda a alguns participantes para colarem na parede, abaixo da
foto do Santuário, três faixas de papel que partem do Santuário em direção ao
chão. Nas faixas estarão escritas as três graças do Santuário:
- Abrigo Espiritual.
- Transformação.
- Apostolado.
- O facilitador
faz uma brevíssima explicação do significado destas três graças enquanto as
faixas são coladas na parede, abaixo do Santuário.
- No chão,
na outra extremidade das faixas, será colocada uma talha (ou outro recipiente
que possa representar o Capital de Graças) com a frase “Nada sem vós, nada sem
nós.” Nessa talha haverá caixinhas de papelão em formato de presentes, cada uma
delas tendo dentro o nome de uma das três graças do Santuário. Atenção para ter
pelo menos uma caixinha para cada casal participante.
- Cada
casal será convidado a pegar uma caixinha de presente e ver qual é a graça do
Santuário que está escrita dentro da caixinha.
- Em
seguida, cada casal receberá um papel no qual escreverá um parágrafo
respondendo a seguinte pergunta: “Como
esta graça do Santuário pode ajudar nossa família a ser um Santuário Vivo?”
- Após
escreverem, colocam o papel com a resposta numa bandeja à parte.
4) Momento do Capital de Graças
(duração de 10 minutos).
- O
facilitador da oficina explica então que, da mesma forma que recebemos o
presente das graças do Santuário, somos chamados a retribuir com o Capital de
Graças, explicando brevemente o sentido do Capital de Graças, resumindo na
frase “Nada sem vós, nada sem nós”, que estará escrita na talha.
- Cada
casal recebe um post-it onde escreverá “qual poderia ser uma contribuição a ser
feita ao Capital de Graças para que nossas famílias se tornem Santuários
Vivos?”.
- Após
escrever uma ou mais contribuições possíveis de serem feitas ao Capital de
Graças, colocam o papel na caixinha de presente que tiraram da talha e devolvem
a caixinha na talha, simbolizando a retribuição que o nosso Capital de Graças
representa frente às graças que recebemos da MTA no Santuário.
5) Momento da Fé Prática na
Divina Providência (duração de 5 minutos).
- O
facilitador distribui e lê com os participantes o texto abaixo, do Pai e
Fundador, sobre a Fé Prática na Divina Providência:
(o
texto sobre a “Fé Prática na Divina Providência” será escolhido e inserido
aqui)
- O
facilitador pede que seja partilhado brevemente o que cada casal experimentou
da leitura.
- O
facilitador anota numa folha as principais contribuições da reflexão para
posterior registro.
6) Após o Final da Oficina
- O
facilitador recolhe todos os post-its e papéis produzidos ao longo da oficina e
registra esses resultados encaminhando-os para o Dirigente ou Assessor local da
Liga de Famílias, a fim de serem compilados juntamente com os resultados das
outras oficinas que serão realizadas.