terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mensagem do Pe. Antônio Bracht

Estimados Irmãos na Aliança!
Em primeiro lugar quero agradecer a todos pelo empenho no trabalho de elaboração do nosso ideal de ramo. Um trabalho fecundo que apenas começa.
Aqui em Schoenstatt quero representar a todos no santuário original e pedir a bênção da Mãe para essa caminhada, mas especialmente para cada família! Desejo a cada um e a todos um Natal rico de vivência do lar e promissor no chamado a encarnar o ideal do santuário vivo, que nos leva a fazer de nossos lares um presépio e de nossas tarefas um testemunho!
Saudações desde Schoenstatt!
Pe. Antônio Bracht

Mensagem do Marcos e Cassiane

Prezados Casais representantes e assessores da Liga de Família em nosso Brasil Tabor.
Nos cum Prole Pia...
Queremos desejar a todos um santo Natal, na presença de Jesus. Que a MTA continue sempre nos apresentando novamente o Filho amado do Pai, transformando nossos lares em verdadeiro Tabor de suas magnificências, onde é bom estar e onde se realiza concretamente o Santuário Vivo de Schoenstatt.

Como os senhores e senhoras acompanharam, as oficinas estão prontas e conversamos com nossos assessores, que nos sinalizaram que irão, a partir do início do ano, dar as pistas para a nossa atuação conjunta em 2013.

Aproveitamos também para agradecer o empenho de todos na continuidade desta bonita missão, desejando ótimas festas junto aos seus amados.

Na força da Aliança de Amor, construindo o Santuário Vivo.

Marcos e Cassiane

Santuário-Lar de Nossa Senhora de Toda Hora

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Oficina do Regional Nordeste

Prezados Senhores,
NOS CUM PROLE PIA!
Encaminhamos aos participantes do encontro de Porto Alegre, o material contendo a oficina relativo aos elementos apostólicos, relativo a contribuição da Liga do Nordeste.
Informamos que recebemos o apoio total do casal de Natal, Silvina e Rui na elaboração do material ora encaminhado.
Com o envio deste material e dos demais regionais, todos terão conhecimento do pensamento da Liga no desenvolvimento das oficinas e poderão certamente opinar e implementar melhorias para elaboração de um conteúdo aprimorado para estudo, fixação e conscientização do ideal da Família de Schoenstatt, a partir de 2013, como definido pela Liga do nosso Brasil Tabor.
Desejamos a todos um Santo e abençoado Natal e que a nossa MÃE MARIA e SEU FILHO JESUS continuem abençoando cada um de vocês e respectivas FAMILIAS.
Aleine e Luiz
De Santuário à Santuário
Com Maria na força da Aliança

OFICINA COM OS ELEMENTOS APOSTÓLICOS
(Corrente Missionária, Carta de Santa Maria, Santuário-Lar)

  1. Arrumação do ambiente: 
*Frases do Pe. Kentenich, pregadas na parede, com referência ao Santuário-Lar.
*Na entrada, uma mesinha com a ânfora deixando transbordar dela, fitas nas cores dos 05 continentes, representando as graças que são derramadas...
*Sobre a mesa, a Imagem da Mãe com fragmentos da Carta de Santa Maria
*Em um recanto um Santuário-Lar

  1. Acolhida: Uma lembrancinha, que pode ser: os símbolos do Santuário-Lar.
  2. Dinâmica: dos corações

Dinâmica dos corações
Material: 04 corações de cartolina (em um lado do coração, colocar um número de 1 a 4), no outro lado colar as estampas: Cruz, MTA, Pai Fundador, ânfora), 04 envelopes pequenos enumerados de 1 a 4, contendo cada um, papel com um dos nomes: Cruz, MTA, Pai Fundador, ânfora. Um suporte de isopor para colocar os corações colados em palitos de churrasco, 04 papéis enumerados de 1 a 4, para sorteio, 04 palitos de churrasco.
Procedimento: 1) Dividir os participantes em 04 grupos.
2) Colocar os papéis enumerados em uma caixa para sorteio.
3) Por sorteio, cada grupo tira um número.
4) Em uma mesa colocamos o suporte de isopor com os corações colados nos palitos de churrasco e espetados no isopor. Os corações, neste momento, deverão estar mostrando o lado com os números. Na base de cada coração deve estar um envelope enumerado contendo no seu interior um papel com um nome.
5) Cada grupo, com seu número (retirado no sorteio), se dirige ao envelope de número correspondente e retira o nome que está contido no mesmo.
6) Cada grupo reflete na pergunta: Como pode a família ser Santuário Vivo, considerando? A Cruz
A MTA
O Pai Fundador
A ânfora
7) Cada grupo responde com uma frase e apresenta o que fez para os participantes da dinâmica.
8) O animador coloca os corações com o lado das estampas virado para todos.
9) Cada grupo vai buscar o coração que contém a estampa correspondente à sua palavra.
10) O animador faz o fechamento mostrando a importância do Santuário-Lar para nos fortalecer no apostolado de sermos como família Santuário Vivo de Schoenstatt .

  1. Power Point com pequena explanação teórica ligando a Carta de Santa Maria, Santuário-Lar, Corrente Missionária, salientando o ser Santuário Vivo para a família (Liga).

  1. Trabalho em grupo:

  1. Como levar esse apostolado?
  2. Para quem? Dividir os participantes em 03 grupos, 03 pistas: *Trabalhar com casais de famílias da CMP *Trabalhar com os casais da Liga de Famílias. *Trabalhar com noivos, em um momento do curso de noivos.
c) Os grupos escrevem as sugestões em um papel.
Obs.: Durante o trabalho em grupo desmontamos, discretamente, o Santuário-Lar.

  1. Plenária: Cada grupo coloca sua opinião para os participantes e fazemos o fechamento.
  2. Oração final: Com um fundo musical, vamos rezando e os grupos vão montando o Santuário-Lar, que havia sido desmontado.

POWER POINT
HISTÓRICO
Primeiros passos: Em 1931, Pe. Kentenich deu ao Pe. Albert Eise a tarefa de começar um trabalho com as famílias.
A fundação da Obra das Famílias foi realizada pelo Pe. Kentenich com o Dr. Fritz Kühr em 16 de junho de 1942, no Campo de Concentração de Dachau.
No ano de 1945, o Pe. Kentenich nomeou o Pe. Tick, sacerdote de Schoenstatt para organizar e aprimorar a Obra das Famílias. Pe. Tick substituiu nessa função o Pe. Eise, falecido em Dachau em 03 de setembro de 1942.
Na primeira Semana de Outubro realizada em 1945, sete famílias participaram do Congresso da Família. Oração: “...Que de nossas famílias cresçam almas puras e filiais...”
Em 1946, algumas famílias participaram da Semana de Outubro. Oração: “...Queremos criar ilhas santas de famílias...”
Em Pentecostes de 1947 as famílias realizaram o seu Primeiro Encontro em Schoenstatt. O tema: “...criar ilhas santas de Schoenstatt...”
Na semana de Pentecostes, em 1948, as famílias realizaram seu segundo encontro em Schoenstatt.
No final, do mesmo, festa da Santíssima Trindade, 41 famílias selaram a sua Aliança de Amor no Santuário Original, iniciando a comunidade da Liga de Famílias.
Para esta ocasião, Pe. Kentenich, que estava em Santa Maria-Brasil, escreveu uma carta às famílias endereçada ao
Pe. Tick, em 15 de abril de 1948. Segundo o Pe. Kentenich: “ A Carta de Santa Maria encerra basicamente os princípios de preparação e realização do ato de 16 de julho de 1942, em Dachau e apresenta aquilo que queria dizer a Fritz Kühr (co-fundador) com mais detalhes, se a situação tivesse permitido e o tempo não fosse limitado.”
Historicamente, é chamada Carta de Santa Maria. Mais tarde, foi designada pelo próprio Fundador, de Documento de Fundação da Obra das Famílias, porque contem os elementos básicos e essenciais para a missão e santificação da família.
Carta de Santa Maria
Destacamos dois pontos chaves pertinentes a nossa reflexão:

  1. Modelo de vida matrimonial e familiar a Sagrada Família de Nazaré:
Considerar as virtudes que a Sagrada Família viveu e aspirar a ser um reino do amor, da pureza, da liberdade, da alegria, da verdade e da justiça e da vitoriosidade.

  1. Santuário-Lar:
Nesta carta, pela primeira vez o Pe. Kentenich lançou a idéia do Santuário-Lar e apontou a grande missão da Mãe Três Vezes Admirável na formação de famílias sólidas e genuínas.
“Levem a imagem da Mãe de Deus e dêem-lhe um lugar de honra nos seus lares. Assim, estes se transformarão em pequenos Santuários, nos quais a Imagem de Graças desdobra sua atuação agraciada, cria uma terra santa de famílias e santos membros das famílias.”
Para as famílias, o seu campo de apostolado é em primeiro lugar a sua família, cientes de que o Sacramento do Matrimônio é essencialmente apostólico.
Fazer do matrimônio e da família um caminho de santidade e de apostolado inclui viver o matrimônio segundo o plano de Deus Criador.
A Aliança de Amor em Schoenstatt é um chamado e uma forma original de viver a aliança batismal e matrimonial, assumindo o caminho da santidade de todos os dias.
Com o Santuário-Lar a família traz para o seu lar a realidade da Aliança de Amor de 18 de outubro de 1914. A Mãe Três Vezes Admirável se estabelece na família como no Santuário de Schoenstatt e ali atua com seu poder educativo.
O Santuário-Lar é para a família o grande meio pedagógico para que ela se torne um Santuário Vivo. Ali ela realiza milagres da graça.
Deste modo, a família torna-se apostólica e, como instrumento nas mãos da Mãe, pode ajudar muitas outras famílias a encontrarem o caminho a Cristo.

Algumas citações do Pe. Kentenich a cerca do ideal da Liga de Famílias:

  1. “Aqui é bom estar! Se os senhores têm a profunda convicção interior de querer representar um Santuário Vivo de Schoenstatt, de querer ser muros vivos de um santuário vivo, podem aplicar esta constatação ao lugar onde mora a sua família.”
  2. “Minha família deve ser um Santuário Vivo da MTA.(...) Os senhores mesmos querem tornar-se um Santuário Vivo. ”
  3. “Nosso Santuário de Schoenstatt deve ser ampliado por muros vivos. Cada família, uma por uma, deve ser um Santuário Vivo.”
  4. “Se pudermos mostrar que nossas famílias são genuinamente marianas, são orientadas tanto no aquém como também no além, então seremos um vivo mistério de Schoenstatt, um vivo Santuário de Schoenstatt.”
          Cada família é chamada a ser um Santuário, onde a MTA de Schoenstatt habita, onde ela atua e transforma, onde ela dirige e envia. Para isso, a família pode contar com a força da Aliança de Amor, com a presença da Mãe em sua casa pelo Santuário-Lar e com todos os meios que a espiritualidade e a pedagogia de Schoenstatt oferecem.
Uma família, na força da Aliança de Amor e unida a Cristo poderá tornar mais santa esta sociedade e ajudar na formação de famílias autenticamente cristãs.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Oficina do Santuário Vivo - Regional Sudeste


Oficina “Espiritualidade 2” para aprofundamento do ideal “Santuário Vivo” da Liga de Famílias.


Observações iniciais:
- Antes das oficinas preparadas por cada regional, haverá apresentação do vídeo sobre a história da Obra das Famílias e do Santuário Vivo de Schoenstatt.
- Será explicado o processo de aprofundamento do Ideal Santuário Vivo de Schoenstatt na Liga de Famílias de todo o Brasil ao longo do ano de 2013:
Durante os dias 07,08 e 09 de setembro de 2012, em Porto Alegre, no “Santuário Tabor Maria Cor Ecclesiae”, representantes da Liga de Famílias de Schoenstatt dos quatro regionais do Brasil iniciaram o trabalho de consolidação do ideal nacional da Liga de Famílias, juntamente com padres, irmãs e casais assessores da Liga nos respectivos regionais.

Nesses dias de trabalho pudemos refletir sobre o ideal da Liga de Famílias, trocar experiências de diversos locais e enriquecermo-nos com as diversidades de dons que recebemos do Espírito Santo, enquanto instrumentos e colaboradores da missão que nos foi deixada por nosso Pai e Fundador, o Pe. José Kentenich.

Refletimos sobre importância do ideal para nosso ramo, os frutos que esperamos desse ideal e a missão para a qual ele nos conduz. Houve também uma grande partilha sobre a vivência e experiência dos caminhos percorridos por nossa Liga de Famílias no Brasil, ali representada pelos quatro regionais. Pudemos observar caminhos diferentes, mas convergentes para um único ponto: o “Santuário Vivo” que são nossas famílias.

Também pudemos sentir a necessidade de aprofundarmos no entendimento do nosso ideal de “Santuário Vivo”, como nossa identidade e unidade nacional.

Esse trabalho foi apenas iniciado e, agora, temos a grande missão de levar a todos os casais que pertencem à Liga de Famílias de Schoenstatt, o pleno conhecimento e entendimento de nosso ideal.
Para isso, várias ações serão tomadas a partir de agora, visando explorar e aprofundar o conhecimento dos elementos do ideal “Santuário Vivo”, nos sentidos de Apostolado, de Transformação e de Espiritualidade.

Foram criadas oficinas para trabalharmos esses elementos do ideal “Santuário Vivo”, a fim de se chegar no final de 2013 a uma formulação de ideal nacional baseada no “Santuário Vivo”.

- Serão feitas as 4 oficinas previstas, das quais faz parte a oficina descrita abaixo.

- Ao Regional Sudeste coube, no final do encontro de Porto Alegre, a elaboração da oficina “Espiritualidade 2”, com os seguintes temas:
            - Aliança de Amor.
            - Três Pontos de Contato.
            - Três Graças do Santuário.
            - Capital de Graças.
            - Fé Prática na Divina Providência.

- A sugestão de oficina abaixo procura abranger esses temas, com as seguintes características:
            - Não ultrapassar 45 minutos de duração.
            - Permitir que se tabule o resultado da oficina, a fim de se ter um registro escrito.



Oficina “Espiritualidade 2” (Regional Sudeste):

Elaboração:
Marcos e Cassiane  /  Cornélio e Dóia  - Liga de Famílias do Regional Sudeste

Material Necessário:
- Três pedaços de madeira para cada casal participante (gravetos em torno de 20 cm de comprimento):
- Um graveto terá um adesivo com a imagem da MTA.
- Outro graveto terá um adesivo com a foto do Pai e Fundador.
- Outro graveto terá um adesivo com a foto do Santuário.
- Uma argola de metal para cada casal participante com diâmetro em torno de 3 cm (ou menor, desde que seja possível passar os três pedaços de madeira sem muita folga através da argola).
- Três quadros (ou cartazes) colocados numa parede:
      - um com a imagem da MTA.
      - outro com a foto do Pai Fundador.
      - outro com a foto do Santuário.
- Vários pacotinhos de Post-its de tamanho 76 mm X 102 mm (tamanho maior).
- Três faixas de papel, cada uma escrita com uma das três graças do Santuário:
      - Abrigo Espiritual.
      - Transformação.
      - Apostolado.
- Uma talha (ou outro recipiente que possa representar o Capital de Graças) com a frase “Nada sem vós, nada sem nós.”
- Caixinhas de papelão em formato de presentes, cada uma delas tendo dentro o nome de uma das três graças do Santuário. Atenção para ter pelo menos uma caixinha para cada casal participante.
- Pedaços de papel para que cada casal possa escrever o parágrafo solicitado no Momento das Três Graças do Santuário.
- Bandeja para recolher os papéis com os parágrafos escritos pelos casais.
- Texto sobre a “Fé Prática na Divina Providência” para cada casal.
- Folha para registro, por parte do facilitador, da partilha sobre “Fé Prática na Divina Providência”.

1) Dinâmica dos Pontos de Contato e Aliança de Amor (duração de 5 minutos):
- Cada casal participante receberá três pedaços de madeira (graveto ou vara em torno de 20 cm de comprimento):
- Uma das madeiras terá um adesivo com a imagem da MTA.
- Outra terá um adesivo com a foto do Pai e Fundador.
- Outra terá um adesivo com a foto do Santuário.
- Cada casal também receberá uma argola de metal com diâmetro em torno de 3 cm (ou menor, desde que seja possível passar os 3 pedaços de madeira sem muita folga através da argola).
- Os casais serão estimulados pelo facilitador da dinâmica a formar um tripé com os três pedaços de madeira, utilizando a argola no topo do tripé, mantendo o tripé em pé.
- Reflexão a ser desenvolvida: os pedaços de madeira são os três pontos de contato da espiritualidade de Schoesntatt: a MTA, o Pai Fundador e o Santuário. É necessário que haja um equilíbrio entre esses três pontos na vida de todo schoenstattiano. Quanto mais equilíbrio houver em relação aos três pontos, tanto mais estável o tripé. Assim, também em relação à espiritualidade. Não se pode ancorar a espiritualidade de Schoenstatt excessivamente num único ponto de contato, senão o “tripé cai”. Há que se ter um equilíbrio. Porém, um ponto de contato conduz ao outro. Pode ser que iniciamos com a MTA... Ou pode ser que alguém leu a vida do Fundador e através dele chegou depois aos outros pontos de contato... E isto acontece aos poucos... E o que dá coesão e unidade a essa espiritualidade é a Aliança de Amor, representada pela argola de metal que mantém o tripé em pé.

2) Momento de Reflexão sobre os Pontos de Contato (duração de 10 minutos):
- Terminando a dinâmica do tripé e tendo-se partilhado brevemente com os participantes, passa-se ao passo seguinte:
- Numa parede estarão colocado três quadros (ou cartazes):
- à esquerda, mais acima, a imagem da MTA.
- à direita da imagem da MTA, a foto do Pai e Fundador.
- Abaixo das fotos acima, no meio, a foto do Santuário.
- Faz-se uma primeira pergunta para que os casais partilhem rapidamente: “Com qual dos três pontos de contato eu me relacionei primeiro?”
- Em seguida, são dados “post-it” para cada casal participante a fim de responderem à seguinte pergunta: “O que cada ponto de contato (MTA, Pai Fundador e Santuário) representam para o Santuário Vivo da família?”
- Os casais escrevem palavras ou pequenas frases para responder à pergunta e partilham isso com os demais participantes enquanto colam a resposta ao lado do respectivo ponto de contato. Exemplo: um casal acha que o Pai Fundador representa “Paternidade” para o Santuário Vivo da Família. Nesse caso escreve a palavra “Paternidade” no post-it e o cola próximo à foto do Pai e Fundador, partilhando essa palavra com os demais participantes.

3) Momento das Três Graças do Santuário (duração de 10 minutos):
- Após terminar a colagem dos post-its junto às fotos dos Três Pontos de Contato, o facilitador pede ajuda a alguns participantes para colarem na parede, abaixo da foto do Santuário, três faixas de papel que partem do Santuário em direção ao chão. Nas faixas estarão escritas as três graças do Santuário:
      - Abrigo Espiritual.
      - Transformação.
      - Apostolado.
- O facilitador faz uma brevíssima explicação do significado destas três graças enquanto as faixas são coladas na parede, abaixo do Santuário.
- No chão, na outra extremidade das faixas, será colocada uma talha (ou outro recipiente que possa representar o Capital de Graças) com a frase “Nada sem vós, nada sem nós.” Nessa talha haverá caixinhas de papelão em formato de presentes, cada uma delas tendo dentro o nome de uma das três graças do Santuário. Atenção para ter pelo menos uma caixinha para cada casal participante.
- Cada casal será convidado a pegar uma caixinha de presente e ver qual é a graça do Santuário que está escrita dentro da caixinha.
- Em seguida, cada casal receberá um papel no qual escreverá um parágrafo respondendo a seguinte pergunta: “Como esta graça do Santuário pode ajudar nossa família a ser um Santuário Vivo?”
- Após escreverem, colocam o papel com a resposta numa bandeja à parte.

4) Momento do Capital de Graças (duração de 10 minutos).
- O facilitador da oficina explica então que, da mesma forma que recebemos o presente das graças do Santuário, somos chamados a retribuir com o Capital de Graças, explicando brevemente o sentido do Capital de Graças, resumindo na frase “Nada sem vós, nada sem nós”, que estará escrita na talha.
- Cada casal recebe um  post-it onde escreverá “qual poderia ser uma contribuição a ser feita ao Capital de Graças para que nossas famílias se tornem Santuários Vivos?”.
- Após escrever uma ou mais contribuições possíveis de serem feitas ao Capital de Graças, colocam o papel na caixinha de presente que tiraram da talha e devolvem a caixinha na talha, simbolizando a retribuição que o nosso Capital de Graças representa frente às graças que recebemos da MTA no Santuário.

5) Momento da Fé Prática na Divina Providência (duração de 5 minutos).
- O facilitador distribui e lê com os participantes o texto abaixo, do Pai e Fundador, sobre a Fé Prática na Divina Providência:

(o texto sobre a “Fé Prática na Divina Providência” será escolhido e inserido aqui)

- O facilitador pede que seja partilhado brevemente o que cada casal experimentou da leitura.
- O facilitador anota numa folha as principais contribuições da reflexão para posterior registro.

6) Após o Final da Oficina
- O facilitador recolhe todos os post-its e papéis produzidos ao longo da oficina e registra esses resultados encaminhando-os para o Dirigente ou Assessor local da Liga de Famílias, a fim de serem compilados juntamente com os resultados das outras oficinas que serão realizadas.
      

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Oficina - Regional Sul




Passo a Passo da Oficina

“Família Santuário Vivo, um permanente Canteiro de Obras”


Mediador: Casal responsável pela aplicação da Oficina
Duração: 1 hora

Justificativa:
Necessidade de aprofundamento do Ideal Santuário Vivo de Schoenstatt na Liga de Famílias de todo o Brasil ao longo do ano de 2013. No Encontro realizado em 07, 08 e 09 de setembro de 2012, em Porto Alegre, no “Santuário Tabor Maria Cor Ecclesiae”, os representantes da Liga de Famílias de Schoenstatt das quatro regionais do Brasil iniciaram a consolidação do ideal nacional da Liga de Famílias, juntamente com padres, irmãs e casais assessores da Liga.

Introdução: Vamos construir o  Santuário Vivo, um permanente  Canteiro de Obras, sobre as pilastras já trabalhadas na oficina anterior.

Objetivos:
Aprofundar o ideal Santuário Vivo dos grupos da Liga das Famílias em um permanente Canteiro de Obras.

Material utilizado:
Para a construção do Santuário: peças de lego, caixas de leite, caixas de fósforos, pedacinhos de madeira, etc. ( a critério da criatividade do grupo).
Livro: folhas de ofício A4, canetas esferográficas

Desenvolvimento:  
1º passo: Demarcação do canteiro de obras com fitas de isolamento, onde em cada lado terá a inscrição de um elemento a ser trabalhado:
a) frente terá a inscrição: Carta de Santa Maria
b) fundos terá inscrição: Família de Nazaré
c) lado direito terá inscrição: Santuário Lar
d) lado esquerdo terá inscrição: Coroação

2º passo: Mediador introduz o grupo ao trabalho e sugere a construção do Santuário Vivo, um permanente Canteiro de Obras.
Para a construção do Santuário o mediador deverá providenciar um Kit com o material necessário para a construção do Santuário, como: peças de lego, caixas de leite, caixas de fósforos, pedacinhos de madeira, etc. (a critério da criatividade do grupo) .

3º passo: Mediador explica sinteticamente cada elemento do canteiro de obras e logo após a explicação, cada casal fará uma síntese no pequeno livro previamente organizado pelo mediador e durante sua exposição do conteúdo dará acento especial a três palavras mágicas de cada item para facilitar o desenvolvimento do trabalho pelo grupo.
a) O mediador trará um livro, confeccionado no tamanho de  meia folha A4, com quatro páginas, cada página contendo apenas o tema a ser trabalhado como:
Text Box: Coroação

Capa do livro: Santuário Vivo, um Permanente Canteiro de Obras
Text Box: Santuário Lar
Oficina -  Espiritualidade 2
Regional Sul 2013
Página 1: Carta de Santa Maria
Página 2: Santuário Lar
Página 3: Coroação
Página 4: Família de Nazaré

Subsídios para o mediador abordar:

1 - Elemento: Carta de Santa Maria
A Carta de Santa Maria insere-se no contexto histórico, não somente das famílias schoenstattianas do Brasil, mas do mundo. Nosso Pai e Fundador a nomeou como o documento de fundação da Obra das Famílias.
Por que Carta de Santa Maria?
Na semana de Pentecostes, em 1948, as famílias realizaram seu segundo encontro em Schoenstatt. No final do mesmo, festa da Santíssima Trindade, 41 famílias selaram a sua Aliança de Amor no Santuário Original, iniciando, assim, a comunidade da Liga das Famílias. Um relatório sobre este acontecimento diz:
“Uma fundação exige uma geração fundadora e um espírito de fundador. As famílias consagradas viam sua pequena comunidade como o cerne mais profundo que carrega, movimenta, anima e forma a futura Obra das Famílias”.
Para esta ocasião, o nosso Pai e Fundador, que se encontrava em Santa Maria, Brasil, escreveu uma carta às famílias, endereçada ao Pe. Tick, em 15 de abril de 1948, apenas quatro dias após a inauguração do Santuário Tabor. Historicamente, é chamada "Carta de Santa Maria". Mais tarde, foi designada, pelo próprio Fundador, de “Documento de Fundação da Obra das Famílias”. (Cf Famílias de Schoenstatt – História e Missão)
O grande valor da Carta de Santa é, justamente, por ser a preciosa herança do nosso Pai e Fundador a nós famílias schoenstattianas. Nela temos um caminho de formação para a família schoenstattiana em busca da santidade. Nela encontramos um caminho pedagógico a seguir e uma proposta clara e segura para formar o santuário da família.
Para melhor compreender a sua mensagem e aceita-la como um conselho e orientação de um pai é importante cultivar a vinculação ao Pai e Fundador. A vinculação ao Fundador é garantia da fidelidade aos seus ensinamentos e  da vivência da aliança de amor.
Seguindo os ensinamentos do nosso Pai e Fundador e afirmando sua orientação expressa na Carta de Santa Maria, o Documento de Fundação da Obra das Famílias, poderemos elaborar costumes cristãos que nos ajudem na autoeducação e na construção do santuário da família. Esta construção exige o empenho de cada um para viver as virtudes que o nosso Pai e Fundador descreve no Hino da Minha Terra: o amor, a pureza, a alegria, a liberdade, a verdade e a justiça e a vitoriosidade.

2 - Elemento: O Santuário-lar
Na Carta de Santa Maria, nosso Pai e Fundador deu o primeiro impulso, lançou a semente, do Santuário lar. Sua palavra é incisiva “Levem a imagem de Mãe de Deus e deem-lhe um lugar de honra nos seus lares. Assim, estes se transformarão em pequenos santuários, nos quais a imagem de Graças desdobra sua atuação agraciada, cria uma terra santa de famílias e santos membros das famílias.”

Dar um lugar de honra para a Mãe em nosso lar, convidá-la a morar conosco e a transformar nossa casa em Santuário, é algo extraordinário e inclui a vivência da Aliança de Amor com as exigências e promessas do Documento de Fundação.
O Santuário-lar é o grande meio pedagógico para a vivência religiosa da família e para o trabalho de autoeducação tanto do casal como dos filhos. Pelo Santuário lar estamos profundamente vinculados ao próprio Santuário, onde temos o nosso lar e recebemos as graças do abrigo espiritual, da transformação interior e da fecundidade apostólica. Ali a família pode encontrar-se diariamente para rezar e dialogar, para oferecer as contribuições para o Capital de Graças e para partilhar as experiências de sua vida de Aliança de Amor.

3. Elemento: Coroação
Coroar a Mãe de Deus é um gesto de confiança filial, de reconhecimento da grandeza e do  poder que Deus concedeu a sua e nossa Mãe. Coroar é sinal de um grande amor, de entrega total e perfeita disponibilidade a serviço da Rainha.
Coroamos a Mãe em nosso Santuário-lar e lhe damos todos os direitos de Mãe e Rainha. Cheios de confiança filial nós lhe dizemos: Mãe reina em nossa família, em nossos corações. Exerce entre nós o teu poder de Rainha e vence em todas as lutas e dificuldades que enfrentamos. E a Mãe realizará milagres da graça se nós lhe dermos todos os direitos para exercer a sua tarefa.
Como Rainha da Família ela quer realizar, especialmente, sua tarefa de  Educadora em cada membro da família. Ela molda a personalidade e transforma os corações, tornando-os semelhante ao seu Filho, Jesus.

4. Elemento: Família de Nazaré
A Família de Nazaré é modelo para todas as famílias cristãs que aspiram seguir a Cristo e seus ensinamentos. A família é uma escola de educação onde se aprende a prática das virtudes cristãs. Podemos recordar aqui as virtudes que o nosso Pai e Fundador descreve no Hino da Minha Terra. Vemos estas virtudes vividas exemplarmente na Família de Nazaré onde a vida familiar alcançou a mais perfeita harmonia e convivência plena de amor. Queremos praticar estas virtudes e representar a Família de Nazaré de um modo atualizado, e ser instrumentos de evangelização para todas as  famílias tão necessitadas de Deus. 
Queremos ser um Tabor para as famílias e levar a todas as graças do Santuário.


Nosso Pai e Fundador mostra que uma família schoenstattiana tem que fazer a diferença no mundo de hoje, porque:
“1. Nós, como schoenstattianos, recebemos como presente um lugar, uma extraordinariamente forte inundante fonte de forças e graças.
2.Nós recebemos como dote, a Mãe de Deus, a Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, como a grande Educadora.
3. Nós recebemos uma grande quantidade de coirmãos e coirmãs, que se vinculam, semelhante a nós, ao Santuário e à Mãe de Deus, como grande Educadora, de tal forma que nadamos, com o tempo, numa grande corrente e não estaremos mais sozinhos.” (Família, serviço à vida, p.22)

Fiéis ao nosso Pai e Fundador e na força da Aliança de Amor com a Mãe e Rainha, queremos construir o Santuário da família como um permanente canteiro de obras.

 Avaliação:

4º passo: após ouvir a exposição do mediador e fazer seu resumo os casais terão em mãos uma síntese da oficina o que lhe permitirá refletir e responder:
a)     Como a família Santuário Vivo, um Permanente Canteiro de Obras, pode ser um instrumento de evangelização, (promover uma cultura da Aliança) para renovação religiosa e moral do mundo?

b)     O que levo, hoje, desta oficina, para minha família testemunhar ao mundo que somos um Santuário Vivo, um Permanente Canteiro de Obras?

O resultado da pergunta (a)  será a conclusão da oficina.